Pegando os pedaços do meu coração, bem-vindo a minha alma, onde eu abro minhas vísceras sem filtro. Aqui é o cerne da minha mente, meu coração nos momentos tempestuosos e nos momentos intensos. Aqui eu escrevo minhas dores e amores do coração para um dia revisitá-los ou somente para tira-los do meu coração, traz um alívio, diminui o fardo. Bem-vindo, leia com moderação.

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Bruna Talissa.

Esse Blog não serve pra muita coisa, o que eu escrevo deixo salvo por um tempo, e depois apago, isso porque eu tenho o costume de falar sozinha, e de falar muito, então pra não me estressar com aquelas caras e bocas do tipo "chega né" prefiro escrever.

Nada do que eu falo segue um linha de raciocínio, me perco nas palavras e nos pensamentos, e no final nem eu lembro o que eu disse (isso daria uma música).
Resolvi escrever hoje, o que eu sou, o que eu acho que sou, o que eu entendo sobre mim. Causo confusão em muita gente, acho que ninguém me conhece verdadeiramente. Aprendi muita coisa, mas minha escrita (como sempre) ainda é primária, até porque eu não me esforço pra falar bonito e coisa e tal.

O que eu aprendi.

1. Sempre tive preguiça de muita coisa, e por esse motivo decidi, desde muito criança, que eu queria ter dinheiro para não ter que fazer serviços domésticos ou colar as contas na ponta do lápis todo dia 5 o resto da minha vida. Já quis ser bióloga, veterinária, policia ambiental, arquiteta, delegada, presidente do Brasil (sério), cantora (como eu quis!), fotógrafa, queria ter a minha banda, até que uma certa ambição me fez escolher por uma profissão que abrangesse quase todo o mercado de trabalho, pra não ter erro sabe? e uma certa vantagem me ajudou demais, eu gosto de tudo que me é oferecido, eu estudo as possibilidades e vantagens e já era, não imaginava o que era química até os 15 anos, mas na infância eu sabia que um átomo era menor que um grão de areia, e sabia que tudo era feito de átomos, por isso eu tentava entender como tudo poderia ser feito por "grãos de areia", e minha vida (até agora) caminhou para esse mundo maluco onde tudo faz sentido, e não faz sentido, onde tudo tem que ter um porque, e onde é possível estudar, entender e criar a matéria. Enfim, ta ficando chato, resumindo, eu escolhi a química, de suas diversas formas, na biologia, nos metais, etcccccc...

2. Tive um relacionamento quando eu ainda era muito inocente, e tudo era brisa, essas paradas de trair e mentir eu não sabia nem como era na novela, nunca fui fã de televisão, até que me vi totalmente desiludida com o amor, com as pessoas, eu tinha chego ao mundo real, eu vivi isso, e vivenciei isso dentro de casa, já que na época meus pais se separaram. Eu sofri muito, como chorei. Adeus família, adeus conto de fadas, adeus "amigas", foi tudo de uma vez só, mas isso não é pra se ter pena, tem muita gente passando coisa pior, o que eu passei, milhões passaram e passarão, mas eu consegui extrair o que tinha de bom, já que havia muito para se aprender.
Hoje é bem diferente, eu gosto de estudar e conhecer as pessoas antes de me meter em qualquer relacionamento, e eu falo mais de amizades do que de qualquer outra coisa. Choro e sofro ainda, mas só quando eu to afim, faço amigos quanto eu tô afim, sou carinhosa quando eu tô afim, e tudo se baseia nisso "quando eu to afim."

3. Conheci zilhões de pessoas, brancas, negras, vermelhas e amarelas, e só cheguei a conclusão de que todas as pessoas são extremamente diferentes, sou única, e você também é. Por esse motivo é que eu acho que se gostamos de alguém, de uma amizade, é bom cultivar, porque ninguém será igual a ela/e, não haverá novamente os mesmos amigos, os mesmo amores, naquele lugar, naquele dia que você ainda lembra.

4. Passei a escutar muitas vezes coisas do tipo "você é tão séria" "tem cara de nervosa" "você não tem expressão facial" (essa é ótima), com isso comecei a ver como as pessoas me vêem, e sinceramente, eu gosto disso, dessa tal "identidade", ainda mais quando ela faz com que pessoas não se aproximem demais de mim, porque não, eu não dou moral pra quem eu não cheguei e conversei, se eu não falei a primeira vez, esquece, a chance de sermos "colegas" é de 1% (olhe lá).

5. Ouvi muitos elogios bons e críticas construtivas, mas ouvi muita merda também, de caminhoneiro e companhia, ouvi muita buzina seguidos de "elogios" nada agradáveis, e isso me revoltou demais no dia em que eu não fui à academia com a roupa que se vai para a academia por MEDO, NOJO. Me revoltou mais ainda quando vi uma amiga minha, apanhar de um zé ninguém, e todos acharem que isso é absolutamente normal na vida de um casal. Passei a questionar n coisas a respeito dessa sociedade patriarcal e machista, mulher é mulher e pronto, não tem que agradar marido na cama e na cozinha, ou o namorado, não tem que se submeter a humilhação, a traição, ao sofrimento... Hoje em dia, essa sou eu, saio com a roupa que eu quero, imponente, sou a tal da "nariz empinado", mas justamente para causar esse empoderamento da mulher, todas temos que fazer isso, e se alguém encostar (como já fizeram comigo também) de forma que você se sinta reprimido, grita! faz escândalo. Corto o cabelo quando eu quero, faço dieta para me sentir bem, e se eu ficar bombada é por causa da minha autoestima, nunca por alguém. Aprendi a ser feminista!

6. Sempre fui a dona da razão, a senhorita da personalidade forte, e minha opinião é essa doa a quem doer, mas hoje eu procuro olhar por todos os ângulos, nada entra na minha mente sem ter uma boa fonte antes, aprendi a ser maleável, cada um tem seu jeito de viver, seu estilo de música, seu gênero, sua opção sexual, e todos somos iguais, todos temos direitos as mesmas coisas.
Aprendi a ser mais solidaria, e passei a ter mais empatia do que antes (e já era bastante vai).

7. Sou mais política, muito mais, me refiro a passar meu argumentos com clareza, e quando saber encerrar uma discussão. Pesquiso, leio, debato, corrijo, argumento, voto, discordo, concordo. Por esse motivo fiquei mais chata para alguns, por começar a querer entender e pesquisar, juntamente com meu patriotismo, amor eterno a bandeira, odeio, quero morrer com gente que não faz o mesmo. Exemplo: - Sou contra o governo.
- ok. Por quê?
- Porque o PT é corrupto.
- Por que é corrupto?
- Por causa do mensalão.
- O que é mensalão?
- Odeio petista, odeio o PT, fora Dilma, é nóis.
Deu pra entender? não sou de esquerda, longe disso, mas odeio gente ignorante, gente que fala mal do governo mas não muda, não lê, não pesquisa, não sabe em quem votou, ou pior, votou em branco, votou em quem era "menos pior", não tenho a menor paciência pra gente que tem opinião de algo que não conhece. Intolerância a mil.

8. Atualmente tenho um amor (Ah! o amor!), mais maduro, não sei do relacionamento, mas maturidade do meu coração. Amo demais, sou romântica a moda antiga, gosto de flores (plantadas, né?), chocolate em forma de coração, jantares a luz de velas (nem me reconheço), chopp com churrasquinho, filme no notebook, balada até o outro dia, e tudo isso eu acho romântico, e eu acho que não apenas gosto, mas sou (um pouco), faço até caixinhas personalizadas com foto e postagem no facebook. Eu seguro demais ás vezes, causo um desespero na pessoa, é sufocante, mas é meu jeito de amar. Ignoro, quero de tudo se exploda, mando embora, ligo, xingo, reclamo, beijo, choro, suplico, me esforço pra me desculpar, vigio (e como), aperto, machuco, mordo, abraço, acordo com um bom dia, durmo com um "cada um no seu canto", mas eu sou assim, é meu jeito de amar, aguenta quem quer, fica quem puder ficar, e se não der mais, tudo bem, foi bom te conhecer, espero que morra (mentirinha), ninguém será tão linda quanto eu (uhum), perdeu um mulherão, tchau.
Minha fidelidade é eterna, talvez minha unica virtude, mas é só uma vez.

9. Eu sou oito ou oitenta, e gosto que as pessoas sejam assim comigo, ou é ou não é, ou morre ou mata. Isso é bem característico da minha pessoa, nunca talvez, ou sim, ou não.


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