Pegando os pedaços do meu coração, bem-vindo a minha alma, onde eu abro minhas vísceras sem filtro. Aqui é o cerne da minha mente, meu coração nos momentos tempestuosos e nos momentos intensos. Aqui eu escrevo minhas dores e amores do coração para um dia revisitá-los ou somente para tira-los do meu coração, traz um alívio, diminui o fardo. Bem-vindo, leia com moderação.

sábado, 8 de setembro de 2012

Averiguar, se sensibilizar, voltar.


... Esses instantes que ocorrem no ar que respiro: em fogos de artifício eles espocam mudos no espaço. Quero possuir os átomos do tempo. E quero capturar o presente pela própria natureza me é interdito: o presente me foge, a atualidade me escapa, a atualidade sou eu sempre no já. Só no alto do amor - pela límpida abstração de estrela do que se sente- capta-se a incógnita do instante que é duramente cristalina e vibrante no ar e a vida é esse instante incontável, maior que o acontecimento em si: no amor o instante impessoal jóia refulge no ar, glória estranha de corpo, matéria sensibilizada pelo arrepio dos instantes...

Tenho desconhecido a mim, corpo a corpo comigo mesma, e não sei nem o que se passa na mente, um total desafio pra quem sempre soube como lidar com as pessoas, nunca passou por mim que fosse me deparar com tal situação, uma situação que não consiga me compreender.
É falta de tudo, é anseio de tudo; um total inquietação uma bipolaridade de pensamentos sobre o que fazer, o que pensar e como agir. Me sinto tão grande, e tão pequena ao mesmo tempo, tão cercada de pessoas e tão sozinha, sem drama, por favor.
A verdade é que meus pensamentos enviesados tem me atrapalhado um pouco, eu queria saber o que EU quero de verdade, o que eu espero, é cruaciante não esperar nada não pode fazer nada por conta do ego...
é o ego enorme que me deixa de lado quando o assunto é "seguir", creio que só eu me entenda sei lá acho que nem eu me entendo.
É um tal de viver sonhando e acordar a toda hora, um tal de querer manter os pés no chão e viver em uma lucidez eminente que tem me feito ficar cada vez mais dura comigo mesma e me culpando por cada pensamento positivo, como se fosse errado sonhar, errado acreditar. Logo eu que sempre fui tão maleável... mentira.

Tenho notado diferença nos posts de 2011 pra cá, e não compreendo, sonhando demais amando demais eu apenas chorava, sonhando de menos tudo parece preto e branco. Uma alegria alimentada de esportes, não é o que eu preciso agora, preciso de ar puro, menos temperança, buscarei, mas não antes sem averiguar os fatos, históricos... lá vamos nós de novo...

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