Pegando os pedaços do meu coração, bem-vindo a minha alma, onde eu abro minhas vísceras sem filtro. Aqui é o cerne da minha mente, meu coração nos momentos tempestuosos e nos momentos intensos. Aqui eu escrevo minhas dores e amores do coração para um dia revisitá-los ou somente para tira-los do meu coração, traz um alívio, diminui o fardo. Bem-vindo, leia com moderação.

domingo, 16 de setembro de 2012

Palavra chave

 
A impressionou o fato de como uma mensagem de 5 dígitos a tranquilizou, fato que a fez pensar se realmente estava disposta a arriscar, já que ainda era tempo em voltar... tarde demais, o coração novamente traído pela mente, agora era refém do desconhecido e o que se mais temia, agora era visualmente real. Em meio a um nó de pensamentos, se encontrou uma nova inspiração, um novo amor; Os olhos agora refletem medo e curiosidade; a certeza do amor contido e a incerteza da dor;
   Sei que minha escrita é primária, escrevo com amor demais por elas e esse amor supre as faltas, simples e remansoso assim é a minha cabeça e meus sentimentos, mas assim, bipolar, como tudo que já escrevi, como dizia Clarisse, amor demais prejudica os trabalhos.
   No momento mais íntimo da palavra, aqui me pego pensando, ele me ouve, ouve o silêncio e se inquieta pois não é assim que funciona hoje em dia, e não sou lá uma pessoa de ficar muito calada; completamente envolvida sem pé nem cabeça por incrível que pareça sinto ter passado por aqui antes e não era o desconhecido, não havia medo, eu já sabia o que aconteceria eu li sobre isso, eu vivi tudo aquilo. Sabe, eu gosto do fluxo, de todo um entrosamento entre eu e meu, mil razões para pensar a respeito.. pensarei depois. Nada tépido; Em uma atitude expectante e impensável, senti mais que a palavra pode passar, algo contrário que anda ali, lado a lado. Não, não é ódio.
   Não é confortável o que lhe escrevo, não são mais confidências, penso em mim e em mim, antes de escrever e no que eu acho que alguém gostaria de ler, nada ao caso. Cansei de me lamentar por uma confusão pensar cansa, e prefiro continuar com palavras improvisadas.

"... E naquela noite o intangível, foi absolutamente belo, pois a matéria pode ser vista, dificil compreensão de tal frase, mas quem sabe ser algo vivo, sabe o que estou querendo dizer..."

sábado, 8 de setembro de 2012

Palavras de um poeta sóbrio.


Aprendi a amar menos, o que foi uma pena, aprendi a ser mais cínica com a vida, o que também foi uma pena, mas necessário. Viver sempre tão boba e perdida seria fatal.        - Caio Fernando Abreu / Tati bernardi - cada fonte fala uma coisa ¬¬'

Não é medo, é maturidade. Ok, talvez seja medo, medo do desconhecido, do próximo segundo, puts como o futuro me amedronta ! Vivo o presente sim e aproveito, mas não piso em falso, não chego perto sem conhecer. Tenho auto-controle e sei até onde posso ir, tenho ido até onde eu consigo voltar, daqui por exemplo sei o caminho e nem me perco, me perco nos pensamentos que por um acaso estão todos emaranhados, nada que um dia sozinha não resolva. Tenho tudo sob controle.. agora; Amanhã já nem sei, é tudo um mistério, creio que na próxima semana já saiba o que escrever por aqui, já que não sustento aquilo que digo se realemente está dificil entender o que tenho escrito imagine como está minha cabeça... é amigo, isso é tudo que se passa.. um monte de nada.
Veremos o que se pode aproveitar da situação, o que sairá daqui já que de um tempo atrás saiu um ser chorão que não pode nem ao menos se compreender, apenas as outros.

Falo muito.

Troque o coração por um fígado; beba mais e ame de menos, amar dói e beber custa caro, na verdade ambos custam caro, a diferença é que um porre te deixa com dor de cabeça no dia seguinte e o amor te dá uma vida de dores de cabeça, em alguns casos, literalmente.True story.
São palavras de um poeta sóbrio, sim poeta, não me familiarizo com o feminino da palavra.

Averiguar, se sensibilizar, voltar.


... Esses instantes que ocorrem no ar que respiro: em fogos de artifício eles espocam mudos no espaço. Quero possuir os átomos do tempo. E quero capturar o presente pela própria natureza me é interdito: o presente me foge, a atualidade me escapa, a atualidade sou eu sempre no já. Só no alto do amor - pela límpida abstração de estrela do que se sente- capta-se a incógnita do instante que é duramente cristalina e vibrante no ar e a vida é esse instante incontável, maior que o acontecimento em si: no amor o instante impessoal jóia refulge no ar, glória estranha de corpo, matéria sensibilizada pelo arrepio dos instantes...

Tenho desconhecido a mim, corpo a corpo comigo mesma, e não sei nem o que se passa na mente, um total desafio pra quem sempre soube como lidar com as pessoas, nunca passou por mim que fosse me deparar com tal situação, uma situação que não consiga me compreender.
É falta de tudo, é anseio de tudo; um total inquietação uma bipolaridade de pensamentos sobre o que fazer, o que pensar e como agir. Me sinto tão grande, e tão pequena ao mesmo tempo, tão cercada de pessoas e tão sozinha, sem drama, por favor.
A verdade é que meus pensamentos enviesados tem me atrapalhado um pouco, eu queria saber o que EU quero de verdade, o que eu espero, é cruaciante não esperar nada não pode fazer nada por conta do ego...
é o ego enorme que me deixa de lado quando o assunto é "seguir", creio que só eu me entenda sei lá acho que nem eu me entendo.
É um tal de viver sonhando e acordar a toda hora, um tal de querer manter os pés no chão e viver em uma lucidez eminente que tem me feito ficar cada vez mais dura comigo mesma e me culpando por cada pensamento positivo, como se fosse errado sonhar, errado acreditar. Logo eu que sempre fui tão maleável... mentira.

Tenho notado diferença nos posts de 2011 pra cá, e não compreendo, sonhando demais amando demais eu apenas chorava, sonhando de menos tudo parece preto e branco. Uma alegria alimentada de esportes, não é o que eu preciso agora, preciso de ar puro, menos temperança, buscarei, mas não antes sem averiguar os fatos, históricos... lá vamos nós de novo...