A impressionou o fato de como uma mensagem de 5 dígitos a tranquilizou, fato que a fez pensar se realmente estava disposta a arriscar, já que ainda era tempo em voltar... tarde demais, o coração novamente traído pela mente, agora era refém do desconhecido e o que se mais temia, agora era visualmente real. Em meio a um nó de pensamentos, se encontrou uma nova inspiração, um novo amor; Os olhos agora refletem medo e curiosidade; a certeza do amor contido e a incerteza da dor;
Sei que minha escrita é primária, escrevo com amor demais por elas e esse amor supre as faltas, simples e remansoso assim é a minha cabeça e meus sentimentos, mas assim, bipolar, como tudo que já escrevi, como dizia Clarisse, amor demais prejudica os trabalhos.
No momento mais íntimo da palavra, aqui me pego pensando, ele me ouve, ouve o silêncio e se inquieta pois não é assim que funciona hoje em dia, e não sou lá uma pessoa de ficar muito calada; completamente envolvida sem pé nem cabeça por incrível que pareça sinto ter passado por aqui antes e não era o desconhecido, não havia medo, eu já sabia o que aconteceria eu li sobre isso, eu vivi tudo aquilo. Sabe, eu gosto do fluxo, de todo um entrosamento entre eu e meu, mil razões para pensar a respeito.. pensarei depois. Nada tépido; Em uma atitude expectante e impensável, senti mais que a palavra pode passar, algo contrário que anda ali, lado a lado. Não, não é ódio.
Não é confortável o que lhe escrevo, não são mais confidências, penso em mim e em mim, antes de escrever e no que eu acho que alguém gostaria de ler, nada ao caso. Cansei de me lamentar por uma confusão pensar cansa, e prefiro continuar com palavras improvisadas.
"... E naquela noite o intangível, foi absolutamente belo, pois a matéria pode ser vista, dificil compreensão de tal frase, mas quem sabe ser algo vivo, sabe o que estou querendo dizer..."